quinta-feira, 3 de março de 2011
28/02/11
Esta hora já passa das onze da noite, e a garoa boia esparsa e cai no asfalto, que rebrilha com as luzes dos faróis. O frio agora só é barrado pelos pêlos de meus braços, isso enquanto espero a passagem de algum táxi vazio que possa me levar para casa.
O serviço de rádio-táxi estimou cinquenta minutos de espera; agora, não há previsão. Em vez de acompanhar a queda da garoa da janela de casa, registro o movimento dos carros, tão pouco dissonantes quanto quereria eu que os fossem.
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