segunda-feira, 19 de agosto de 2013

São Paulo e sua feiúra



O excesso de prédios, bem como o esqueleto urbano, nos atrapalha a enxergar o que está distante, impede nossa visão de chegar ao horizonte e mesmo de visualizarmos o inimaginável.

A visão do panorama é a ciência dos sonhadores: olhamos para a vastidão e nela imaginamos castelos, histórias, sistemas filosóficos, questionamos os porquês da vida e dos outros, e tudo isso num átimo. Basta lembrarmos das vastidões de Caspar David Friedrich...

Como isso é possível numa cidade em que os prédios impedem a contemplação da distância? Como é possível tamanha violência vertical, que nos nega o horizonte?

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