segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Um binômio



Quem ganha a vida corrigindo os outros deveria às vezes tentar criar. A experiência é engrandecedora.
Quem tem a mente criadora deve por vezes olhar para fora e descobrir as maravilhas do mundo e os erros alheios. Aprende-se muito assim.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

domingo, 2 de setembro de 2012

Aniversário

Neste ano que está passando, ganhei novos amigos, algumas amizades se desfizeram, conheci algumas pessoas e reconheci a natureza de outras (para o bem e para o mal). Disso tudo, só reafirmo a única convicção que tenho nesta vida: de que nada dura tanto tempo quanto imaginamos e que muito da existência está atado a uma roda que gira mas dificilmente passa por um mesmo ponto.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A escrita


Encontraram-me morto ao pé da escada.
Mudo e sem direitos, com os pés tortos e as mãos de unhas curtidas nos bolsos.
O odre de quimeras ao lado, quase cheio; não houve tempo de bebê-lo.
No peito ainda jorravam angústias brancas,
Sangue sem cor, talvez o ícor divino,
Já que se eu não tinha deus,
Só podia ser eu mesmo o meu Deus.
Um deus morto e ridículo, como todos os deuses.
Morto ao pé da escada.

sexta-feira, 13 de julho de 2012


É curioso olhar para uma foto e ver um passado destroçado, relações que se romperam, criaram musgo e tiveram suas muralhas carcomidas pelo tempo, quando cada dia equivale a um ano e cada ano torna-se um século. O que antes eram seis ou sete faces sorridentes hoje semelham-se a lembrança estranha e enegrecida, a casca podre do caule da árvore do tempo.

quarta-feira, 11 de julho de 2012




Fiz a limpa em casa. 

Mandei para a reciclagem vários mangás e manhwas, comics, revistas de videogame, eliminei muita coisa que ocupava espaço e não tinha mais significado.
Estou há uma semana reorganizando minhas prateleiras e decidindo que livros ficarão perto de quais revistas.

Decidi que o notebook (meu único computador) não ficará mais na mesa. Seu lugar agora é na estante, numa posição menos cômoda. A mesinha do quarto agora será lugar de livros e da luminária. O notebook passeará por lá só por necessidade.

Aliada a essas mudanças está uma tentativa de quebra de paradigma: nada compras de revistas ou mangás. Quadrinhos eu praticamente não comprava, só edições fechadas; agora, menos ainda. Não comprarei mais nenhuma figura ou boneco; já tenho estas da prateleira de cima e está bom. 

Mudanças e organizações são muito boas de tempos em tempos, ao menos assim eu penso. Todo quarto precisa ser arejado, os móveis devem trocar de lugar e algumas coisas devem ir embora, cumprir suas funções em outras mãos.

E é isso.