Revolve a terra, tu,
Não mais o nascituro
Mas transfigurado, duro.
Taciturno.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
Zenithia
Minha nova paixão tem nome: Dragon Quest.
Relutei para jogar, larguei o sétimo episódio ainda no começo (ah, meu saudoso PSOne...), pois eu estava numa fase de querer jogos 'grandiosos', deslumbrado com Final Fantasy, mas aí uma moça muito linda - muito mesmo, vocês nem imaginam - inventou de me dar um Nintendo DS. Baixei Dragon Quest IV - The Chapter of the Chosen e estou há setenta e poucas horas jogando essa belezinha.
Os gráficos são simples, a trama também, mas a história do jogo se mistura em dezenas de historietas que desenrolam no clássico "equipe de heróis salva o mundo", mas de um modo simples, gostoso de acompanhar.
Borya, o feiticeiro ranzinza.
No campo das personagens, o carisma transborda: há o herói (o nome dele é escolhido pelo jogador, uma tradição de Dragon Quest), que teve sua cidade natal destruída por uma horda de monstros; o soldado Ragnar; as irmãs Maya e Meena, que buscam vingança pelo assassinato de seu pai; Alena, a tsarevna (um jeito chique e russo de escrever princesa) fujona que abandona seu reino junto com Kyril, um jovem sacerdote apaixonado por sua princesa, e Borya, o simpático senhor de cabelo wolverinesco da imagem acima. Não podemos esquecer de Torneko, um mercador de armas gordinho e bigodudo!
A trupe pode parecer estranha, especialmente pela presença de Torneko, mas é justamente essa heterogeneidade que torna as personagens tão carismáticas, além do design de personagens de Akira Toriyama ajudar e muito.
Dragon Quest IV é o primeiro da trilogia Zenithia, mas não precisa ser jogado antes dos outros, já que a história de cada jogo é independente. O elemento que relaciona todas elas é justamente Zenithia, o castelo no céu - e na época que o jogo saiu, 1990, castelos aéreos não eram moda! -, e seu papel na balança de poder do mundo em que os jogos são ambientados.
Há tempos queria escrever um pouco sobre jogos aqui e finalmente postei algo, justamente sobre essa série que nunca joguei pra valer. Mas agora com licença, que vou dormir (mentira, vou jogar Dragon Quest).
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Samba
Lembro-me de um comentário do Chico Buarque sobre o samba, dizendo que a letra chorava e a música sorria. Minha mãe está aqui ouvindo Adoniran e notei que em muitos sambas paulistas a música também chora. Em compensação, muitas vezes a letra gargalha e nós gargalhamos juntos.
Adoniran Barbosa - Despejo na favela
Adoniran Barbosa - Acende o candeeiro
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Atualizei o post do Epigrama de Seikilos.
O MP3Tube deu pau há algum tempo e a versão músicada de Seikilos foi pro espaço. Depois de procurar um pouco, achei uma que me agradou. Ela veio pro blog e foi para o meu tocador de mp3.
E lembre-se: Enquanto vives, brilha!
=)
O MP3Tube deu pau há algum tempo e a versão músicada de Seikilos foi pro espaço. Depois de procurar um pouco, achei uma que me agradou. Ela veio pro blog e foi para o meu tocador de mp3.
E lembre-se: Enquanto vives, brilha!
=)
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Ser-Amor
Quem julga o amor inexistente
Precisa rever suas convicções
Sejam elas ontológicas,
Meta ou mesmo parafísicas.
Amor é questão de estado.
É Ser, irrefutável.
Precisa rever suas convicções
Sejam elas ontológicas,
Meta ou mesmo parafísicas.
Amor é questão de estado.
É Ser, irrefutável.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Grud(g)e
É uma vontade de falar sem parar essas palavras grudadas no fundo da cabeça fazendo tampão e que nada tem a ver com palavras entaladas na garganta.
Se me irrito, olho pra mim e passa. O ser humano irritado por algo do dia a dia é coisa ridícula e de pequeneza maior que o motivo de irritação. É só olhar pra si, mas por fora, sem lentes que magnifiquem nosso eu balofo e marrento.
Pronto, desgrudei as palavrinhas.
Se me irrito, olho pra mim e passa. O ser humano irritado por algo do dia a dia é coisa ridícula e de pequeneza maior que o motivo de irritação. É só olhar pra si, mas por fora, sem lentes que magnifiquem nosso eu balofo e marrento.
Pronto, desgrudei as palavrinhas.
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